A Ryanair baixou as suas previsões do lucro líquido anual em 5% para um novo intervalo que se deve situar entre um mínimo de 1300 e um máximo de €1350 milhões para o ano fiscal de 2017. A principal razão desta revisão em baixa do crescimento na sua rentabilidade anual é a queda média de 18% da Libra após o Brexit que vai reduzir as tarifas aéreas médias no 2º semestre entre 13% a 15%, em oposição ao anteriormente anunciado de 10% a 12%.
A Ryanair confirmou que as suas tarifas na primeira metade do ano foram marginalmente mais fracas, cerca de -10% comparativamente ao esperado (-%9). No entanto, estas tarifas mais baixas serão parcialmente compensadas por um melhor desempenho dos custos, acima do esperado. Veja o relatório completo aqui (em formato pdf).
No Médio Oriente, A Emirates Airline atingiu novo recorde nas receitas pelo 28º ano seguido.
A Ryanair espera agora que durante todo o ano os custos unitários com o combustível possam diminuir 3%. A companhia aérea low-cost também espera que a taxa de ocupação seja 1% melhor, prevendo que o tráfego anual aumente para 119 milhões de passageiros, que é um crescimento de 12% relativamente aos 106 milhões de clientes do ano passado.
Na Nova Zelândia os lucros recorde da Air New Zealand engordaram a conta dos funcionários em 1600€.
O CEO da Ryanair Michael O’Leary disse: “O recente declínio acentuado da Libra pós Brexit (que representa aprox. 26% das receitas no ano fiscal 2017 da Ryanair) irá enfraquecer os rendimentos no 2º semestre um pouco mais do que o originalmente previsto. Enquanto que as taxas de ocupação mais elevadas, o crescimento do tráfego mais forte e melhor controle de custos vão ajudar a melhorar estas receitas mais fracas, é prudente por agora ajustar a orientação anual que os lucros vão crescer aproximadamente 7% (relativamente ao ano fiscal de 2016) em vez da previsão inicial de 12%.”