O Quénia anunciou uma série de incentivos financeiros para tentar conseguir que os turistas retornem aos seus destinos costeiros de África depois de se terem eclipsado após uma série de ataques terroristas. A medida tem como alvo aliciar os operadores turísticos internacionais a restabelecerem voos charter para o país.
Na sequência da diminuição acentuada de turistas internacionais, alguns hotéis foram obrigados a despedir trabalhadores e a encerrarem durante alguns períodos.
O Governo Queniano cancelou as taxas de aterragem nos aeroportos de Mombaça e Malindi para as companhias aéreas charter a partir de Janeiro de 2016 até Junho de 2018. Para além disso está a oferecer um subsídio de 30 centavos de euro por cada passageiro internacional, que visite o Quénia durante o mesmo período.
O programa de incentivo envolve um investimento de aproximadamente 9.5 milhões de euros e será avaliado e ajustado a cada seis meses para se adequar às condições do mercado.
Para se qualificarem aos incentivos as companhias aéreas devem comprometer-se a operar a rota por pelo menos dois anos e a garantir que no mínimo de 80% dos passageiros termine o seu voo em Mombasa ou de Malindi.
Mombasa é actualmente servida por apenas três companhias charter, bem abaixo das 28 de alguns anos atrás. Em 2014 muitos operadores retiraram-se do mercado por motivos de segurança, tendo alguns Ministérios dos Negócios Estrangeiros Europeus desaconselhado viagens para o país.
O novo Secretário para o Turismo do Quénia, Najib Balala, disse que o objectivo do programa de incentivos é encorajar as companhias aéreas a operarem voos adicionais e a persuadir as já existentes a aumentarem a sua capacidade.
Najif acrescentou dizendo que “A segurança melhorou bastante nos últimos meses. Gostaríamos de informar todas as companhias aéreas, operadores turísticos e agentes de viagens que controlam e organizam charters turísticos que o Quénia está aberto a novos negócios”.