A partir do dia 1 de Junho, a RIU Hotels & Resorts oferecerá aos seus clientes palhinhas biodegradáveis nos seus hotéis de Portugal e Espanha; e em Julho vão chegar a Cabo Verde. O grupo hoteleiro também espera incorporar essas palhas biodegradáveis nos seus hotéis americanos em 2019.
A iniciativa que surgiu no departamento de compras da cadeia hoteleira e da sua colaboração com o fornecedor Emicela, pressupõe a substituição absoluta de todos estes consumíveis por outros mais sustentáveis, a fim de apoiar a economia de CO2, eliminar o desperdício e proteger o meio ambiente.
Estas palhinhas já podem ser encontradas em mais de 35 hotéis do RIU nas Ilhas Canárias, Andaluzia, Baleares, Algarve, Madeira, ilha do Sal e Boavista em Cabo Verde, são 100% biodegradáveis e também degradam-se em contacto com o resto do lixo orgânico tornando-se em composto ou fertilizante.
De acordo com as condições de humidade e temperatura o tempo da degradação, mas normalmente acontece em 40 dias sem deixar resíduos tóxicos ou visíveis. Este é um grande avanço tendo em conta que uma palha normal leva cerca de 500 anos para se decompor.
Para promover o bom uso e a redução do consumo de palhinhas nos bares e restaurantes dos hotéis, a RIU modificou o procedimento do seu uso pelo cliente. Desta forma, os canudos biodegradáveis são servidos apenas por solicitação explícita do cliente, com excepção de alguns cocktails em que são estritamente necessários para o seu consumo.
O RIU Hotels adiantou-se nesta iniciativa para o plano apresentado pela Comissão Europeia nesta semana de proibir a venda de palhinhas, pratos e talheres de plástico; uma proposta que deve ser aceite pelo Parlamento Europeu e pelos governos da União Europeia. Da mesma forma, o Governo das Ilhas Baleares também apresentou um projecto preliminar de Prevenção de Resíduos para eliminar artigos feitos de plástico, e que deverá entrar em vigor a partir de 1 de Janeiro de 2020. Será então proibido distribuir e comercializar palhinhas plásticas entre outros recipientes do mesmo material.
A chegada das palhinhas biodegradáveis a Cabo Verde é mito importante para o meio ambiente, especificamente para as tartarugas que nidificam na ilha do Sal e Cabo Verde, onde o grupo RIU colabora no Projecto Biodiversidade com duas organizações locais.