O Governo de Cabo Verde concordou em começar a subsidiar as rotas dos voos domésticos inter-ilhas actualmente operada pela TACV – Transportes Aéreos de Cabo Verde desde que apresentem uma baixa ocupação de passageiros. O valor estratégico e social destas ligações vai fazer com que o governo ajude a Companhia Aérea deficitária a cobrir o custo das operação destas rotas.
Actualmente os TACV efectuam 8 ligações inter-ilhas usando uma frota de um ATR 42- 500 e dois ATR 72-500, entre Santiago e:
- Sal;
- Boavista;
- Maio:
- São Vicente;
- Fogo.
E entre a ilha do Sal até:
- São Nicolau;
- São Vicente;
- Boavista.
Os TACV também conhecidos por Cabo Verde Airlines, estão a proceder a uma reestruturação cujas medidas pretendem diminuir alguns custos e que passam pelo eventual despedimento de 20% dos seus funcionários, cujo total era de 510 em Dezembro de 2015. A empresa também procura um investidor estrangeiro com o seu CEO João Pereira Silva a afirmar: “Os TACV têm potencial devido à localização estratégica para atrair investidores estrangeiros, mas para isso é necessário uma reestruturação para ter custos aceitáveis“.
Segundo o primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, a Companhia Aérea vai agora entrar numa situação mais estável assegurando que os 3 ATR e o Boeing 757-200 encontram-se a operar normalmente.
Os TACV ficaram recentemente sem um Boeing 737-800 que foi arrestado no aeroporto de Amesterdão Schiphol (Holanda) devido a um processo de dividas accionado pela empresa de leasing da aeronave. O B737-800 não vai voltar a integrar a sua frota pois a Companhia não irá liquidar a divida e juros de mora em atraso.