O presidente dos EUA, Donald Trump, resolveu suspender os vôos por 30 dias entre 26 países da Europa e os EUA, mas a proibição não inclui o Reino Unido e a Irlanda.
Numa tentativa de combater a propagação da pandemia do coronavírus, os viajantes dos países incluídos na zona sem fronteiras Schengen estão agora impedidos de entrar nos EUA.
As regras entram em vigor na sexta-feira à meia-noite (dia 13 de Março de 2020) e não incluem cidadãos americanos, que poderão entrar após exames de saúde.
A proibição aplica-se a qualquer pessoa que esteja no espaço Schengen nos 14 dias antes da sua chegada aos EUA.
Embora a proibição não inclua o Reino Unido, ela afetará os viajantes que têm voos para os EUA vindos de outros destinos europeus.
A Associação de Viagens dos EUA disse que a medida terá sérias consequências para a indústria turística e de viagens nos EUA.
“Suspender temporariamente as viagens da Europa vai aumentar o já pesado impacto do coronavírus na indústria de viagens e nos 15,7 milhões de americanos cujo trabalho depende das viagens”, disse o CEO da Associação Roger Dow.
A Delta Airlines disse que irá efetuar rapidamente ajustes na sua operação, em resposta às diretrizes de viagens do governo.
“Vamos cumprir o anúncio do governo”, afirmou a United Airlines. A United tem por exemplo voos entre Lisboa e Washington; e entre o Porto para Newark.
Com a isenção do Reino Unido, o aeroporto de Londres Heathrow pode observar um aumento no tráfego, embora a procura geral de voos tenha vindo a diminuir.
Trump disse que a União Europeia falhou em tomar as mesmas precauções que os EUA sobre a crise do coronavírus, restringindo as viagens da China.