Os serviços de partilha de voos, ao estilo Uber, utilizando pilotos privados, foi declarado ilegal por um tribunal de Washington DC, defendendo um acórdão anterior. O tribunal rejeitou o apelo da empresa Flytenow contra uma anterior decisão da Administração Federal da Aviação norte-americana (FAA) que afirmava que os pilotos que operavam esses serviços deviam ter licenças comerciais. (Foto da Flytenow)
A Flytenow.com permitia que os passageiros encontrassem pilotos privados para voarem em rotas específicas para os levar aos destinos pretendidos. Também disponibilizava serviços turísticos e de aventura.
Locais como Monterey Bay, Napa Valley, Lake Tahoe, San Francisco ou Boston eram já algumas das rotas muito utilizadas.
Ao rejeitar o apelo da empresa, o painel de juízes disse: “Os reguladores têm boas razões para distinguir entre os pilotos que estão licenciados para oferecer serviços ao público e aqueles que não estão, como outros tribunais já o reconheceram.”
E acrescentaram dizendo que era de facto perigoso que os passageiros contratassem pilotos que na realidade não tinham experiência e credenciais de pilotos comerciais.
A Flytenow iniciou a sua actividade há mais dois anos para partilhar a alegria de voar, permitindo que os entusiastas da aviação e pilotos pudessem voando juntos.
Alan Guichard, Director financeiro e co-fundador da empresa, disse que a decisão do tribunal significa “Menos escolha para os consumidores e menos inovação na aviação em geral.”
Os seus fundadores escreveram publicamente: “Infelizmente, não temos outra alternativa senão fechar a Flytenow. No entanto, ainda estamos a lutar em conjunto com os pilotos para tentarmos encontrar uma solução. A nossa equipa jurídica no Instituto Goldwater está a analisar todas as opções e a ajudar-nos a introduzir um projecto de lei no Congresso.”
Outra empresa, a AirPooler, que prestava um serviço similar também já tinha anteriormente sido bloqueada pela FAA.