A Trump Organization vai encerrar o contrato para operar o hotel Trump SoHo na baixa de Manhattan em Nova Iorque, tornando-se a segunda propriedade homónima desde que Donald Trump assumiu o cargo da presidência.
O New York Times noticiou que Trump, que abriu o hotel SoHo em 2010, batalhou durante muitos anos para encher os quartos de hóspedes e vender os condomínios no desenvolvimento de uso misto de cinco estrelas de 36 andares.
Mesmo antes das eleições de Novembro de 2016, o hotel Trump Soho enfrentou uma forte oposição local e um escrutínio devido ao envolvimento de um sombrio financiador russo. Trump também enfrentou acusações de que a empresa alterou o números de vendas para inflacionar o valor dos condomínios na propriedade.
O impacto da política no hotel reflectiu-se no encerramento do seu restaurante principal em Abril de 2017, que os proprietários atribuíram ao declínio dos negócios desde as eleições.
Sob o acordo assinado, os proprietários do hotel vão pagar à Organização Trump para encerrar o contrato de gestão mais cedo que o previsto, para que o hotel possa abrir sob outra marca, presumivelmente todas menos a que envolva o nome Trump.
Os hotéis do grupo sofreram uma queda nas tarifas de quartos desde que Donald Trump se tornou presidente dos Estados Unidos em Novembro de 2016. Já durante a campanha no ano passado, os hotéis Trump chegaram a ter uma diminuição nas reservas de até 59%, facto que se verificou com as receitas da Trump Organization a diminuírem cerca de 3 por cento.
Alguns outros hotéis continuam a funcionar bem, como o Trump Washington, DC, que se tornou popular entre lobistas e grupos que buscam obter favores junto da administração actual. Geralmente, os hotéis de Trump têm tido melhor desempenho em áreas onde o presidente teve mais apoio durante a campanha eleitoral.