Enquanto que a maioria dos americanos prefere aproveitar a maioria, se não todos, os destinos de acostagem do seu cruzeiro, explorando os locais que visitam, uns surpreendentes 34.3% relataram preferir ficar no navio a totalidade ou a maior parte do tempo, de acordo com uma pesquisa desenvolvida pelo principal provedor de seguros de viagens Allianz Global Assistance.
A principal razão para não quererem desembarcar nos portos de escala foi a preocupação com a segurança do destino (36.2%). Esta foi seguida pelo desinteresse no local de visita (17.7%), medo de não voltar a tempo de embarcar para o navio (16.8%), ter tudo incluído (refeições e bebidas) a bordo (9.4%), não ter agendado uma actividade no exterior (8.3%), já ter visitado o destino anteriormente (6.8%) e falta de conectividade internet/móvel (4.8%).
Para além de onde os americanos gostam de gastar o seu tempo enquanto fazem um cruzeiro, a pesquisa levantou questões sobre as tendências das viagens actuais, tais como cruzeiros temáticos, de rio e aventura/expedição.
Um quarto (25.5%) dos americanos indicaram que estariam mais interessados em fazer um cruzeiro se fosse temático – por exemplo sobre música, cinema, comida ou cultura pop – enquanto 26.6% declararam estar menos interessados e 48% responderam que lhes era indiferente.
A maior parte dos inquiridos (73.9%) preferiu os atributos de um cruzeiro fluvial às viagens oceânicas (26.1%), citando as seguintes razões: vista panorâmica e capacidade de ver a linha costeira (22.4 %), excursões incluídas no preço (13.5%), não ter ondas (12.3%), mais fácil de desembarcar e ter escalas todos os dias (12.2%), navios menores (7.6%) e mais oportunidades de socialização (6%).
Os cruzeiros de Aventura e Expedição estão a ganhar popularidade com uma divisão quase por igual entre os entrevistados americanos, 48.9% responderam esta interessados em fazer uma viagem de exploração contra 51.1% que preferem um cruzeiro por praias solarengas.