Frank Jensen, o actual presidente da Câmara de Copenhaga proibiu todos os funcionários de voar na Ryanair em viagens oficiais. Isto significa que aproximadamente 45.000 empregados da autarquia não estão autorizados a utilizar a Companhia Low Cost para viagens de trabalho.
As razões porque 45.000 funcionários estão proibidos de voarem na Ryanair
Frank disse que a proibição foi imposta porque a Ryanair não pratica salários justos e porque não vai assinar um acordo colectivo de trabalho dinamarquês.
Em declarações ao jornal dinamarquês Berlingske afirmou “Aqui em Copenhaga lutamos arduamente contra o flagelo do dumping social.“
“Por isso, exigimos de todos aqueles que prestam serviços ao município, incluindo aqueles que vendem bilhetes de avião, paguem salários justos aos seus funcionários e lhes dêem boas condições de trabalho. As nossas regras significam que não podemos celebrar contratos ou comprar produtos de fornecedores que não pagam vencimentos justos.”
Resposta da Companhia Low Cost ao Presidente da Câmara de Copenhaga
Um porta-voz da empresa de aviação Ryanair disse: “Estamos surpreendidos com os comentários do presidente da Câmara que não tenha tido em conta o facto de que os pilotos e tripulação de cabina usufruem de alta remuneração, e que todos os trabalhadores da Ryanair têm uma convenção colectiva de segurança no trabalho.”
“Estamos admirados com o boicote, pois todos os voos da Ryanair de e para Copenhaga, incluem trabalhadores que são representados por sindicatos dinamarqueses. A Ryanair está a ajudar a aumentar o turismo na cidade, a permitir que a capital tenha mais rotas e aumentar o emprego na Dinamarca, numa altura que a Companhia Aérea escandinava SAS está a cortar voos, fechar rotas, cortar salários, pensões e empregos. Que modelo é que Frank Jensen prefere apoiar? Os cortes da SAS ou o crescimento da Ryanair?”.