O aeroporto de Londres Gatwick publicou um estudo a mostrar que 19 dos 26 locais de monitorização à volta de Heathrow excedem até 162% do limite de NO2 legal. Os dados recolhidos ao longo de três meses nas principais estradas e áreas residenciais, é mais abrangente do que estações de monitorização efectuadas pelas autoridades locais, que mostram apenas um instantâneo da qualidade do ar na área de Heathrow através de um número limitado de zonas.
Os cinco principais locais com pior desempenho (microgramas por metro cúbico) em média durante um período de três meses foram:
- St Peter’s Way, Harmondsworth: 64.9, 162% 162% do limite legal;
- Pinglestone Close, Harlington: 60.4, 151% do limite legal;
- Jolly Waggoners Roundabout, Cranford 53.7 134% do limite legal;
- West Road, Osterley: 50.5, 126% do limite legal;
- Hatch Lane, Harmondsworth: 48.8, 122% do limite legal.
Gatwick publicou os dados (o estudo pode ser consultado aqui) para demonstrar que será improvável que a qualidade do ar de Heathrow vá melhorar com o tempo, e permitir acomodar a grande quantidade de poluição que o tráfego de construção vai trazer para a zona a partir de 2021 – data prevista do inicio da construção.
Só o impacto do movimento das máquinas de construção é susceptível de garantir que a qualidade do ar em redor de Heathrow ultrapasse os limites legais – tornando a expansão ilegal.
Os movimentos relativos às obras de construção incluem longas filas diárias na M25 todos os dias durante sete anos, enquanto a auto-estrada for colocada em quatro túneis. A Comissão dos Aeroportos não teve em conta o tráfego de construção relativamente aos níveis da qualidade do ar no local.
Gatwick nunca violou os limites legais de qualidade do ar e a sua localização significa que poderia confortavelmente permanecer dentro dos limites legais se o seu aeroporto fosse expandido.