fastjet Tanzânia suspende voos por um mês: Moçambique não é afetado

Logo da Companhia Aérea Low Cost fastjet em ÁfricaA companhia aérea Low Cost fastJet Tanzânia suspendeu todas as operações até ao final de Janeiro por ordem da Autoridade de Aviação Civil da Tanzânia (TACA). A transportadora está obrigada a enviar um plano de recuperação credível dentro de um prazo de 28 dias, caso contrário, a sua licença será revogada.

Lançada em Novembro de 2012 no aeroporto de Dar es Salaam-Julius Nyerere, a companhia de voos de baixo custo africana anunciou a 17 de Dezembro de 2018 a suspensão de todos os seus voos no país. As operações das outras filiais locais na África do Sul, Moçambique ou Zimbabwe não são afectadas pela ordem da TACA.

Segundo a TACA, a fastJet Tanzânia já não pode operar, uma vez que “não tem nenhuma aeronave e, portanto, não satisfaz as condições do seu certificado de transportadora aérea”: os seus dois Embraer 190 foram devolvidos na semana passada à empresa de leasing GECAS, após a saída do capital do grupo sul-africano Fastjet Plc.

A companhia ainda tinha um Boeing 737-500 tripulado contratado pela Africa Charter Airline (com sede em Joanesburgo) para voos domésticos, mas a aeronave estará em manutenção; outro avião em wet lease está estacionado pelas autoridades por causa de dívidas não pagas.

O grupo FastJet confirmou em comunicado estar ciente da suspensão dos vôos, acrescentando que os directores da fastjet Tanzânia “estão em discussão com as autoridades sobre a continuação das actividades da companhia aérea” – e sublinhando que a empresa naquele país é uma entidade distinta do grupo e opera de forma independente. A fastJet Zimbabwe foi criada no final de 2015 e começou a voar em Moçambique em 2017.

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