Como parte da estratégia da easyJet para reduzir a pegada de carbono dos seus passageiros, a companhia aérea low cost revelou planos para um sistema de combustível a hidrogénio revolucionário com zero emissões para as suas aeronaves que poderá poupar cerca de 50.000 toneladas de combustível por ano e as respectivas emissões de CO2. A easyjet vai começar a testar o novo sistema para o primeiro avião híbrido do Mundo durante 2016.
A Companhia aérea está empenhada em reduzir a pegada de carbono e estabeleceu novas metas para 2020, permitindo uma redução de 7% nos próximos cinco anos em relação às emissões actuais, que são 81.05 gramas de CO2 por passageiro e quilómetro.
Durante os últimos 15 anos já houve uma redução de 28%. A easyJet tem investido nos últimos modelos de aeronaves, através de uma operação eficiente e o preenchimento da quase totalidade dos assentos, o que significa que a pegada de carbono de um passageiro da low cost é 22% menos do que um passageiro duma Companhia tradicional, voando a mesma aeronave na mesma rota.
Para o conceito de avião híbrido a companhia usou um projecto de estudantes da Universidade de Cranfield, líder global em pesquisa tecnológica e gestão. Foram convidados a desenvolver ideias para uma viagem aérea futurista, como parte de uma competição para celebrar o 20º aniversário da easyJet em Novembro de 2015.
A easyJet vai agora trabalhar com os seus parceiros da indústria e fornecedores para aplicar a tecnologia de ponta o mais rápido possível e realizar um teste ainda este ano.
O conceito de avião híbrido utiliza uma célula de combustível de hidrogénio instalada no porão do avião. Este sistema de emissões zero inovador permite que a energia dos travões da aeronave durante as aterragens seja usada para carregar as baterias leves do sistema, muito parecido com o Sistema de Recuperação de Energia Cinética (KERS) instalado nos carros de Fórmula 1.