A easyJet lançou uma iniciativa para ajudar a incentivar mais mulheres a treinarem para uma carreira como piloto de linhas aéreas comerciais. A iniciativa Amy Johnson Flying, recebeu este nome da mais conhecida e inspiradora piloto feminina do Reino Unido, e foi lançada pelo secretário dos Transportes Patrick McLoughlin incluída na nova estratégia governamental de aptidões dos Transportes, que visa atrair mais mulheres para este sector.
Em parceria com a Associação Britânica das Mulheres Piloto, a easyJet irá subscrever o financiamento para seis formandas do sexo feminino através da iniciativa.
No Outono de 2015, a easyJet anunciou um plano para aumentar a proporção de novos pilotos do sexo feminino na sua equipa de trabalho. A proporção de mulheres aos comandos de aviões comerciais tem-se mantido constante ao longo das últimas décadas e ronda uma média de 5 por cento em todo o mundo.
Actualmente as mulheres representam seis por cento da equipa de pilotos da easyJet, mas a companhia aérea low cost planeia aumentar para o dobro (12%) ao longo dos próximos dois anos. A companhia aérea irá incentivar os pilotos do sexo feminino em todas as classes e posições da carreira alargando a entrada de mulheres jovens na sua comunidade.
O lançamento da iniciativa Amy Johnson Flying, em parceria com a britânica Women Pilots Association, é uma das primeiras partes de uma estratégia de longo prazo para aumentar os pilotos do sexo feminino com seis novos elementos, cujas formandas vão receber um empréstimo da easyJet para a sua formação de cerca de £100.000.
Amy Johnson foi a primeira mulher a voar sozinha para a Austrália em 1930. Nascida em Hull no Reino Unido, adquiriu a sua licença de piloto em 1929 no Aero Clube de Londres. Este ano é o 75º aniversário da sua morte, que aconteceu enquanto voava sobre o estuário do Tamisa no Transporte Auxiliar Aéreo, em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial.