A Associação de Transporte Aéreo da China aprovou uma norma que vai permitir às Companhias Aéreas criarem e manterem uma lista negra de passageiros que se comportarem de forma inadequada e violenta a bordo dos aviões ou dentro dos aeroportos. Actos de desobediência, violência, alarmes falsos e distúrbios são os motivos que vão permitir a inclusão na lista por 1 ou 2 anos.
As Companhias Air China, China Eastern, China Southern, Hainan Airlines e Spring Air vão partilhar os detalhes do mau comportamento dos seus passageiros numa base de dados comum e recusar o seu embarque.
A Xinhua, agência de notícias oficial do governo da República Popular da China revelou que estas normas pretendem dar resposta a diversos casos reais com passageiros que ocorreram nos últimos anos e que têm denegrido a imagem dos turistas chineses.
Esta lista será pública e vai estar à disposição de outras Companhias Aéreas, agências de viagens ou entidades hoteleiras.
Alguns casos de mau comportamentos de passageiro chineses
Em 2014 um voo da AirAsia teve de retornar ao seu ponto de partida após um passageiro ter atirado noodles quentes sobre um membro da tripulação por este lhe ter recusado a alteração de lugar.
Também em 2014 um chinês abriu a porta de emergência de um avião que se preparava para descolar, para segundo ele, apanhar um pouco de ar fresco.
Alguns acontecimentos durante 2015 incluem o inicio de um fogo na cabine de primeira classe da China Eastern por um cliente da Companhia e 30 chineses que se recusaram a embarcar após um atraso de 10 horas.
Outros distúrbios são tão frequentes que nem há registo como discussões e lutas por se reclinar os assentos, injurias contra pessoal de terra, nomeadamente no acto de check-in.