Cervantes já viaja num dos 87 aviões pintados da Norwegian

Cervantes pintado na cauda de um avião da Companhia Aérea NorwegianNorwegian apresentou a terceira das suas aeronaves dedicadas a uma personagem da história da Espanha, neste caso Miguel de Cervantes. Em Novembro do ano passado, a Companhia aérea low cost já tinha dedicado 2 aviões às figuras de Cristovão Colombo e Juan Sebastian Elcano. Como nos dois casos anteriores, é um Boeing 737-800 com capacidade para 186 passageiros, cuja matricula é EI-FJD. Este é um dos mais modernos da frota de aeronaves da Norwegian, tendo deixado a fábrica da Boeing em Seattle a 20 de Janeiro de 2016. A aeronave acabou de entrar ao serviço.

A incorporação do Cervantes na frota da Norwegian ocorre poucos dias depois do quarto centenário da sua morte (ocorrida a 22 de Abril de 1616) e é a nossa contribuição para esta efeméride“, disse Thomas Ramdahl, director comercial da Norwegian. “A figura de Miguel de Cervantes é um património universal que transcende fronteiras, línguas e culturas, e é por isso que representa um encaixe perfeito com as ambições internacionais da Norwegian. Esperamos também, continuar a incorporar novos ícones da história da Espanha nos próximos meses.”

A imagem que decora a cauda do avião da companhia low cost é o famoso retrato atribuído ao pintor sevilhano Juan de Jauregui (1583-1641). Retrato que se tornou a imagem mais reproduzida do escritor e durante muito tempo se considerou a mais real de Cervantes. A imagem que acaba de ser restaurada nas oficinas do Museu do Prado foi doada à Real Academia Espanhola em 1911 e desde então está pendurada no seu salão de actos oficiais.

Com a adição de Cervantes, já são 87 aviões Norwegian cujas caudas estão decoradas com imagens de figuras históricas de todos os campos da actividade humana, tais como o explorador norueguês Roald Amundsen, a actriz sueca Greta Garbo, o escritor dinamarquês Karen Blixen, a escritora e activista finlandesa Minna Canth, ou Cristovão Colombo e Juan Sebastian Elcano, no caso de Espanha.

Esta tradição remonta a 2002, quando a recém-criada companhia aérea low cost apareceu no mercado interno norueguês, terminando assim um monopólio secular do Estado. Era uma maneira de destacar personalidades que, tal como a Norwegian, também haviam desafiado os limites e padrões estabelecidos, servindo de inspiração a outras pessoas.

Crédito da foto para a Companhia área Norwegian

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