Transporte Aéreo no Brasil gera 1.4% do PIB e suporta 1.1 milhões de empregos

Benefícios da industria aérea do Brasil no emprego e PIBA Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) anunciou novos dados que mostram que o transporte aéreo e o turismo induzido pela aviação apoiam 1,1 milhões de empregos e contribuiu com US $32.9 mil milhões para o PIB brasileiro, equivalente a 1.4% do total da riqueza gerada no país. A América do Norte e a Europa são os maiores emissores de chegadas ao Brasil depois da América Latina e das Caraíbas. Em 2014, 5.7 milhões de passageiros chegaram ao Brasil com origem na América do Norte (5.8% do total) e 5.5 milhões de passageiro da Europa (5.5%).

Estes dados estão entre os destaques do estudo A Importância do Transporte Aéreo no Brasil realizado pela Oxford Economics em nome da IATA.

As Infra-estruturas, Facilidade de Viagem e Competitividade de Custos são vitais, de acordo com o estudo, o Índice de Qualidade da Infraestrutura aeroportuária do Brasil é de 3 em 7, uma desvantagem para o funcionamento eficiente da indústria aérea da região e que diminui a experiência do passageiro.

As exigências de visto de entrada também pesam sobre a capacidade do Brasil de atrair visitantes, a Pontuação de Abertura de Visa do país é apenas de 2 em 10.

A qualidade da infraestrutura de transporte aéreo do Brasil ocupa o 19º lugar entre os 23 países incluídos na pesquisa na América Latina e nas Caraíbas e 112º no mundo. O Brasil ocupa o 21º lugar entre os 23 países da América Latina e Caraíbas na facilidade de vistos e o 14º para a competitividade de custos.

As políticas de combustível pouco ortodoxas do Brasil, aumentam artificialmente os custos operacionais da indústria em US $560 milhões anuais, enquanto as regras restritivas que cobrem a bagagem e passagens aéreas também pesam sobre a competitividade de custo da indústria.

Peter Cerda, Vice-Presidente Regional da IATA para as Américas, apelou à remoção das barreiras artificiais que impedem a indústria no Brasil de crescer. Como exemplo deu o Equador onde a industria representa 3% do PIB e 2.1% na Colômbia, quando no Brasil é de apenas 1.4%.

Publicado em Notícias nos temas .