O governo italiano aumentou os impostos em cerca de 40% (de 6.50€ para 9€) para cada passageiro que embarque em Itália a partir de 1 de Janeiro deste ano, para subsidiar o fundo para as demissões de ex-pilotos da Alitalia. Como resultado, a Ryanair tomou as seguintes decisões:
A Ryanair alertou para os danos que o aumento deste imposto teriam em aeroportos regionais italianos, fazendo-os perder não só as rotas e o tráfego, mas também turistas, que contribuíam para a economia regional.
No total a Companhia Low Cost acaba com 16 rotas, transportará menos 800.000 passageiros e prevê a perda de 601 postos de trabalho relacionados com estas medidas.
David O’Brien, Director comercial da Ryanair, afirmou em Roma: “Após um ano recorde para o turismo na Europa em 2015 e potencialmente este será mais um ano forte, o governo italiano decidiu dar um tiro no próprio pé pelo aumento dos impostos de passageiros em cerca de 40% para pagar subsídios de desemprego para ex-funcionários da Alitalia “.
“A Itália tornou-se um destino não competitivo e pouco atraente para as companhias aéreas e turistas, e como estes estão a evitar o Médio Oriente e Norte da África preferindo passar as suas férias no Mediterrâneo europeu, a Itália entregou a Espanha, Portugal e Grécia uma oportunidade de ouro para crescerem com custos mais baixos”.
A Ryanair tem uma situação semelhante na Noruega, onde o governo deverá aumentar os impostos sobre os passageiros a partir de 1 de Abril. A Companhia de baixo custo tem advertido que, se o imposto for implementado poderá fechar a sua base de Oslo Rygge a partir de Novembro.
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