O novo certificado de operador visa impedir que a companhia aérea de baixo custo irlandesa seja classificada como uma entidade estrangeira ao operar as rotas internas no Reino Unido no pós-Brexit.
A Ryanair opera menos de meia-dúzia de vôos domésticos no Reino Unido, incluindo de Londres Gatwick e Stansted para Belfast e de Londres Stansted para Edimburgo e Glasgow.
“A Ryanair confirmou hoje que uma empresa subsidiária Ryanair UK apresentou um pedido a 21 de Dezembro passado para um Certificado de Operador Aéreo com a Autoridade de Aviação Civil no Reino Unido”, afirmou em comunicado. “Este certificado pode ser necessário para as quatro rotas domésticas do Reino Unido da Ryanair no caso de um Brexit difícil que irá ocorrer em Março de 2019.”
A aviação em toda a Europa é regida por acordos a nível da União Europeia, dos quais a Grã-Bretanha faz parte. Ao contrário de outros sectores, a aviação não tem regras da Organização Mundial do Comércio para serem seguidas no caso do Reino Unido e a UE não chegarem a um acordo bilateral sobre aviação antes de um duro divórcio. Outras das companhias aéreas low cost que pediu um certificado de operador aéreo no Reino Unido foi a Wizz Air, estabelecendo a Wizz Air UK também a pensar no pós-Brexit.
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