Reino Unido não pode ter Capitais europeias da Cultura após Brexit

Aarhus na Dinamarca e Paphos em Chipre capitais europeias da cultura 2017O governo do Reino Unido agendou reuniões urgentes com a Comissão Europeia depois desta última ter cancelado as candidaturas da Grã-Bretanha para hospedar a Capital Europeia da Cultura após o Brexit.

Cinco cidades do Reino Unido (Dundee, Nottingham, Leeds, Milton Keynes e Belfast/Derry) já apresentaram a sua candidatura para ser anfitriãs europeias da cultura em 2023, em conjunto com uma cidade na Hungria.

Mas a Comissão Europeia disse que o Reino Unido não será elegível para ter uma cidade capital europeia da cultura depois de sair da União Europeia em 2019.

Uma porta-voz do Departamento de Cultura, Comunicação Social e Desporto afirmou que não concorda com a posição e ficou desapontada com o facto da comissão não ter feito o anúncio até agora, um mês depois de as cidades apresentarem as suas propostas finais.

“O primeiro ministro deixou claro que, embora deixemos a UE, não vamos sair da Europa e isso foi bem-vindo pelos líderes da UE”, afirmou.

As cidades de países não pertencentes à União Europeia já ostentaram o título, mas tinham de pertencer a países candidatos à UE ou estarem na Associação Europeia de Livre Comércio ou no Espaço Económico Europeu.

Os planos para o Reino Unido organizar uma Capital da Cultura em 2023 foram anunciados por volta de 2014, antes do referendo. Este ano o titulo cabe a Aarhus na Dinamarca e Paphos em Chipre; Leeuwarden (Holanda) e Valletta em Malta que já apresentou o seu programa, serão as capitais Europeias da cultura em 2018.

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