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Príncipe William junta aviação contra tráfico de animais selvagens

Diversas Companhias Aéreas assinaram uma declaração de apoio aos esforços para impedir o tráfico ilegal de animais selvagens numa iniciativa apoiada por membros da família real britânica promovida pelo Príncipe William. Representantes da indústria da aviação foram convidados para o Palácio de Buckingham nesta terça-feira para prometer o seu apoio à campanha Unidos pela Vida Selvagem (United for Wildlife), criada pela Fundação Real do duque e da duquesa de Cambridge e o príncipe Harry.

Quem assinou a declaração promovida pela família real britânica

A declaração foi assinada por 40 empresas e organizações, incluindo:

  • IATA – Associação Internacional de Transportes Aéreos;
  • Associação das Companhias Aéreas Africanas;
  • Diversas companhias aéreas individuais;
  • Empresas de transporte;
  • Operadores portuários;
  • Serviços aduaneiros.

O príncipe William afirmou: “Se permitirmos que as tendências actuais continuem, não haverá elefantes africanos ou rinocerontes em estado selvagem e em liberdade quando a minha filha Charlotte atingir o seu 25º aniversário.”

“Mas esta crise pode ser interrompida. Nós sabemos onde os animais que precisamos de proteger se encontram. Nós sabemos quais são os mercados de produtos de animais selvagens e onde precisa de ser melhorada a sensibilização, educação e aplicação da lei.”

Tony Tyler, CEO e director-geral da IATA afirmou: “Não existem muitas causas que consigam galvanizar mais interesse e apoio em todos os sectores de transporte e logística globais do que o desafio do tráfico de animais selvagens”.
Segundo a IATA, a rede de transporte aéreo está a ser oportunamente explorada por grupos criminosos para contrabandear animais e seus produtos.

Iniciativas das Companhias Aéreas para proteger o tráfico de animais selvagens

Com esta iniciativa as companhias aéreas acordaram em melhorar a formação do pessoal para reconhecer e denunciar pacotes e comportamentos suspeitos.

O foco inicial da acção incidirá sobre o tráfico de animais de alto risco protegidos, especificamente determinados felinos, pangolins e produtos de marfim, em rotas de alto risco, particularmente com origem ou que transitam pela África Oriental.

Tony Tyler acrescentou: “Vamos colaborar no apoio às autoridades governamentais para pôr fim a este comércio ilegal”.
Serão publicadas novas linhas de orientação para as companhias aéreas e foi criada uma Comissão da IATA para o Ambiente da Vida Selvagem que vai monitorizar o progresso e prestar aconselhamento sobre os próximos passos.

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