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Lisboa precisa de mais Jardins Mário Soares para ser um destino verde

Jardim Fernando Pessa em Lisboa

A TravelBird, especialista em viagens online, lançou o Green Cities Index 2018, destacando os melhores destinos urbanos para viajantes com preocupações ambientais. Com a sustentabilidade e a vida ecológica a tornarem-se cada vez mais proeminentes na vida contemporânea, este estudo visa promover o diálogo em torno do turismo sustentável.

Os resultados reconhecem as cidades que fazem grandes esforços para serem sustentáveis, preservando áreas ecológicas, bem como aquelas que introduzem iniciativas para melhorar a qualidade e a quantidade de espaços verdes artificiais. Este índice elaborado a partir de dados recolhidos nos mapas das cidades de todo o mundo, é um dos melhores guia para os amantes da natureza e para os viajantes ecologicamente responsáveis.

Para efectuar o estudo, a TravelBird examinou pela primeira vez os maiores países da OCDE e seleccionou 50 cidades, com foco em reconhecidos destinos turísticos. Em seguida, analisou as áreas dentro dos limites da cidade e classificou-as em três categorias principais de espaços verdes: Natural, Artificial e Produção de Alimentos. Dentro de cada um destes critérios, quantificou diversos tipos de vegetação, como bosques, parques, jardins públicos, campos de golfe, pomares, vinhas, quintas e muito mais.

Para se perceber melhor como os espaços verdes nessas cidades podem afectar a experiência de um viajante, os dados são apresentados em termos de metro quadrado por pessoa. Por exemplo, os resultados mostram quantos metros quadrados de parque ou bosque cada cidade possui para cada habitante.

Os 10 destinos mais verdes do Mundo em 2018 são:

  1. Reykjavik na Islândia com 410 metros quadrados por habitante;
  2. Auckland na Nova Zelândia (357m2);
  3. Bratislava na Eslováquia (333m2);
  4. Gotemburgo na Suécia (313m2);
  5. Sydney na Austrália (235m2);
  6. Praga (220m2);
  7. Roma (166m2);
  8. Berna (131m2)
  9. Hamburgo (114m2);
  10. Riga (113m2).

Apesar da inauguração do novo jardim Mário Soares no Campo Grande, Lisboa terá de investir muito mais em espaços verdes se quiser tornar-se um destino verde de topo. Segundo o Green Cities Index 2018, a única cidade portuguesa incluída no índice encontra-se em 32º lugar com 37.3 metros quadrados de espaços verdes por habitante distribuídos por 18.64 em Reserva Natural, 10.71 jardins públicos, 3.75 de relva. 1.3 de floresta e bosque. No aspecto negativo, Lisboa apresenta resultados muito baixos na produção agrícola com zero metros quadrados de pomares, 0.09 de vinha e 0.24 de hortas.

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Etiquetas: lisboa

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