Departamento Americano dos Transportes e Comércio iniciou uma investigação às alegadas reivindicações que três companhias aéreas estrangeiras – Emirates Airline, Etihad Airways e Qatar Airways – receberam e estão a beneficiar de subsídios de seus respectivos governos dos Emirados Árabes Unidos (EAU) e Qatar, distorcendo o mercado mundial de aviação. A pressão para que o processo avançasse partiu das empresas de aviação norte-americanas Delta Air Lines, United e American Airlines.
Decisão do Governo Americano
As reivindicações, que são públicas e disponíveis em relatório fez com que o governo dos Estados Unidos levasse a sério as preocupações e está interessado em receber ideias e opiniões das partes interessadas antes de tomar quaisquer decisões sobre qual acção, se existir fundamento. Assim, de acordo com a Iniciativa de Governo Aberto da Administração Obama e compromisso com a transparência, a participação do público e sua colaboração, os três departamentos de estado envolvidos vão criar um fórum aberto a partir do qual, qualquer parte interessada pode apresentar informações sobre os seus pontos de vista e ter acesso a as informações apresentadas por outros interessados.
Segundo a nota oficial do Governo dos Estados Unidos, a partir de 13 de Abril e até ao fim de Maio 2015, qualquer pessoa interessada ou grupo poderá apresentar informações, respostas à documentação já existente, ou qualquer outro tipo de análise sobre o assunto no site da http://www.regulations.gov.
Resposta da Open & Fair Skies
Jill Zuckman, porta-voz-chefe da Open & Fair Skies (Parceira para o Espaço Aéreo Aberto e Justo), emitiu a seguinte declaração em resposta ao governo dos EUA para abertura de um período para comentários públicos no que diz respeito aos subsídios às transportadoras aéreas do Golfo:
“Estamos satisfeitos que o governo dos EUA tenha dado mais um passo para analisar a questão dos subsídios que a Qatar Airways, Etihad Airways e Emirates recebem de seus governos. Este processo é uma oportunidade para uma maior transparência e instamos as companhias aéreas do Golfo a aderir aos mesmos padrões de divulgação financeira e prestação de contas, como fazem as companhias aéreas americanas. Os 42 biliões de dólares de ajuda estatal que recebem são uma clara violação da política de céus abertos, como temos divulgado. Eles devem abrir os seus registos se não têm nada a esconder”.