Este estudo foi encomendado pelo Turismo do Algarve e realizado pela Universidade da região e tinha como objectivo principal tentar perceber a essência do turismo no Algarve. O trabalho teve a coordenação científica e técnica dos professores Antónia Correia e Paulo Águas.
Pela mesma ordem de afinidade os turistas expressaram as principais expressões da sua afinidade com a região:
Esta região é a principal zona turística do país, com um fluxo de dormidas de 17 milhões no último ano e 119 mil camas no alojamento tradicional, Existe todo um fluxo de oferta e procura que importa quantificar, explicam os responsáveis do estudo.
Os turistas tradicionais e residenciais representam em termos de férias igual proporção na região durante o Verão, sendo que estes últimos, com uma estadia média de 13 dias, geram 3,7 vezes mais dormidas do que o turista tradicional.
A maioria dos turistas residenciais viaja em viatura própria (68%), com o avião a revelar um peso menor (apenas 30%). Como meio de alojamento privilegiam a sua própria casa de férias (29%), o arrendamento privado (47%) que reservam online (25%) ou a casa de familiares e amigos (23%).
Férias só no Algarve é uma máxima que se aplica, de forma inteiramente apropriada, aos turistas residenciais, com a grande maioria (95%) a visitar este destino turístico entre uma (47%) a 2 vezes por ano (10%) e que pretendem continuar a visitar (83%).
O turismo residencial no Algarve tem um potencial de crescimento de 47%, sendo os 3 factores mais importantes na decisão dos turistas em fixar-se no sul de Portugal: Férias, Reforma e o Investimento.
Os turistas tradicionais ficam em média 9,5 dias no Algarve e alojam-se sobretudo em hotéis (50%) ou resorts (37%). Chegam maioritariamente à região por avião (58%) ou viatura própria (36%) com uma reserva que concretizaram online (71%). Também eles são habituais na região (85%) ainda que com menor frequência de visitas (29% uma vez por ano).
Os turistas tradicionais mostram-se satisfeitos e pretendem regressar (69%), fazendo das plataformas digitais a forma de partilha dos seus dias de férias (59%) com as redes sociais Facebook e Twitter a liderarem, surgindo o Instagram em 3º lugar.
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