Atenas passa a ser o 25º Aeroporto da Europa neutro em carbono

O Aeroporto Internacional de Atenas atingiu o nível de carbono neutro (Nível 3+), certificado pelo programa independente de gestão Acreditação de Carbono dos Aeroportos. Atenas torna-se o primeiro aeroporto neutro em carbono da Grécia e o 25º da Europa a juntar-se a mais 2 na Ásia e um na América do Norte.

Nas negociações climáticas da COP21 em Paris que decorreu em Dezembro de 2015, a indústria aeroportuária comprometeu-se a ter 50 aeroportos neutros em carbono na Europa até 2030.

Esta nova adição eleva o número total de aeroportos neutros em carbono em todo o mundo para 28 – um movimento que começou quando o aeroporto de Estocolmo-Arlanda na Suécia obteve a certificação como o primeiro aeroporto de carbono neutro no mundo em Novembro de 2009, e o último de 2016 o de Manchester. Nos 4 níveis disponíveis da Acreditação do Programa, há actualmente um total de 180 aeroportos a trabalharem para reduzirem as suas emissões de CO2. Estes aeroportos compreendem 37.3% do tráfego global de passageiros.

Niclas Svenningsen, que lidera a iniciativa Climate Neutral Now da Convenção sobre Alterações Climáticas das Nações Unidas (UNFCCC) sediada em Bona na Alemanha, comentou: “A notícia de que o Aeroporto Internacional de Atenas se tornou neutro em carbono através da Acreditação de Carbono dos Aeroportos é uma boa maneira de começar 2017. Os esforços ambiciosos de um número crescente de aeroportos são um testemunho da seriedade com que esta indústria está a trabalhar para enfrentar o seu impacto directo nas mudanças climáticas. Com 25 aeroportos europeus agora neutros em termos de carbono, a indústria aeroportuária já está a meio caminho para cumprir a sua promessa na COP21. Esperamos mais progresso durante o decorrer do ano.”

Desde a sua abertura em 2001, o Aeroporto Internacional de Atenas tem uma forte agenda ambiental e em constante evolução. Entre outras coisas, foi um dos primeiros aeroportos a investir em tecnologia solar, construindo um parque fotovoltaico de 20 milhões de euros no aeroporto, como fonte de energia limpa e sustentável. Foi também entre os primeiros adeptos que se tornaram credenciados no primeiro ano do programa de Acreditação de Carbono dos Aeroportos (2009), renovando e actualizando com êxito sua certificação ao longo dos anos intermédios.