Desde o Outono do ano passado que o município de Amesterdão já passou mais de meio milhão de euros em multas alojamentos locais ilegais, principalmente através de sites como o Airbnb e Booking.com, de acordo com uma noticia do Telegraaf.
De acordo com o jornal, grande parte desse montante é constituído por pequenas multas de 297 euros impostas aos arrendatários que colocam as propriedades no Airbnb e na sua concorrente Iamb&b, durante o início deste ano. Na semana passada, uma avultada multa de 175 mil euros no total foi imposta aos locatários de outra plataforma desde tipo, a Keyokay.
De acordo com o vereador da Câmara de Amesterdão, Laurens Ivens, muitos desses alojamentos ilegais são abordados com base em relatos de denúncias por vizinhos. O fenómeno do aluguer de habitações para férias sofreu um enorme desenvolvimento, mas infelizmente também surgiu um mercado sombrio com casas não autorizadas e muitas vezes inseguras”.
O vereador, segundo o jornal, acrescentou: “Naturalmente, as autoridades da cidade intensificaram a fiscalização rapidamente. Com a inovação contínua, somos cada vez mais capazes de lidar com hotéis e empresas ilegais. A legislação é clara, as habitações são para as pessoas habitarem nelas”.
O município de Amesterdão e a Airbnb assinaram um acordo que entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de 2017 que entre outras medidas limita o período de aluguer de habitações residenciais para turistas a apenas 60 dias por ano.
A Keyokay que abriu falência, recebeu uma multa de 67.500 euros, aproximadamente 13.500€ por apartamento que administrava, envolvendo 3 edifícios com um total de cinco listagens ilegais. Os proprietários destes apartamentos foram multados num montante total de 108 mil euros.