A Ryanair registou um aumento de 11% no lucro do 1º semestre do ano fiscal 2017-2018 (de 1 de Abril a 30 de Setembro, designado H1) para 1.29 mil milhões de euros. O tráfego cresceu 11% para 72 milhões de passageiros, devido a uma forte Páscoa e a uma redução de 5% nas tarifas aéreas que economizam mais de 160 milhões de euros no semestre.
Os custos unitários (incluindo a poupança de combustível) desceram 5%, os custos sem os combustíveis mantiveram-se estáveis.
Previsão para o 2º semestre de Outubro de 2017 a 31 de Março de 2018
Tendo o tráfego H1 crescido em 11%, a paragem de 25 aeronaves e a suspensão de 34 rotas da Ryanair significa que o crescimento do 2º semestre não vai ser tão forte devendo ser aproximadamente 4%. Como resultado, o tráfego do ano inteiro vai diminuir de 131 para 129 milhões de clientes, menos 2 milhões do que o previsto.
Até agora a Ryanair tem mais 2% de reservas para o H2 em comparação com igual período do ano anterior, embora com tarifas mais baixas. A companhia aérea low cost estima que as tarifas para o ano fiscal de 2018 desçam entre 4% a 6%, ligeiramente menos que a previsão anterior (-5% a -7%). Os gastos suplementares por cliente devem aumentar em 1% este ano.
Apesar de uma série de incertezas a Ryanair mantém a previsão de receitas para o período H2 que devem permanecer numa faixa entre 1.40 e 1.45 mil milhões de euros. Esta orientação continua a ser fortemente dependente das reservas no período, e da ausência de quaisquer outros eventos de segurança, greves ou desenvolvimentos negativos do Brexit. Pode consultar [AQUI] o relatório completo (formato pdf) dos resultados da Ryanair do 1º semestre do ano fiscal 2017-2018 (FY18).