Cruzeiros Norwegian retiram taxa por levar comida para a cabine

A Norwegian Cruise Line (NCL) anunciou que vai voltar a permitir que os passageiros levem gratuitamente comida das salas de jantar para as suas cabines, revertendo a medida de proibição que ainda nem tinha 1 mês de aplicação. No inicio de Maio passou a ser cobrado uma taxa de 7€ aos hospedes que levassem os tabuleiros para os quartos.

1º Episódio: A proibição

Vanessa Picariello, directora sénior de relações públicas da NCL confirmou no inicio de mês de Maio de 2015 a aplicação de uma taxa a quem saísse com os pratos das salas de refeições com a intenção de reduzir que os hóspedes andem com pratos cheios de comida pelos corredores do navio.

Isso significaria também a diminuição das pilhas de pratos sujos à porta das cabines, especialmente as exteriores. A medida não se aplicava às bebidas.

Andy Stuart, presidente da NCL disse que a proibição surgiu após Frank Del Rio, novo CEO da Norwegian Cruise Line Holdings, ter visitado um dos navios onde observou pilhas de pratos e bandejas alinhados nos corredores e passageiros que derramavam comida no percurso de volta para as suas cabines com os pratos cheios. A nova politica coincidiu com a adopção de um novo menu do serviço de quarto com uma taxa de entrega de 7 euros.

Stuart disse que a ideia da proibição de levar comida dos restaurantes nunca foi sobre a receita, mas sim sobre a limpeza de corredores e melhorar a experiência do passageiro.

Cruzeiros Norwegiam revogam taxa por levar comida para cabine

2º Episódio: Tudo como dantes

Andy Stuart, disse que a reversão da decisão de proibição foi tomada depois de ter obtido consideráveis reacções adversas dos clientes a partir de vários canais. A questão tornou-se assunto de discussão acesa num dos sites especializados, o website Cruise Critic, com mais de 70.000 visualizações e participações.

Ao invés de proibir, a Norwegian fará inspecções mais frequentes aos corredores de modo que os pratos e tabuleiros sejam removidos mais rapidamente.

É mais um bom exemplo de como podemos devemos ouvir o feedback do cliente e agir em conformidade“, disse Stuart. “Nós escolhemos a solução errada.

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