O grupo IAG do qual fazem parte as companhias aéreas British Airways, Iveria, Vueling e Aer Lingus registou um lucro liquido de 1.952 milhões de euros em 2016, a que corresponde uma subida de 28.8% em comparação com 2015. As receitas totais atingiram €22.567 milhões com uma descida de 1.3%, afectada por um impacto cambial adverso de €460 milhões devido essencialmente à descida da cotação da Libra após o Brexit e uma queda ligeira das tarifas.
O lucro operacional da British Airways foi de £1.473 milhões, excluindo itens excepcionais, uma melhoria de £223 milhões em relação ao ano anterior, com um aumento de capacidade de 2.6%. O ambiente do mercado doméstico da British Airways foi afectado pelo voto do referendo no Reino Unido para deixar a União Europeia com volatilidade significativa na moeda e uma procura mais reduzida aquando da votação. Globalmente, a margem operacional ajustada da BA melhorou 1.9 pontos para 13,3%.
O lucro operacional da Aer Lingus foi de €233 milhões, o que representa uma melhoria de 109 milhões de euros em relação ao ano anterior. A capacidade foi aumentada em 9.6% com a introdução de dois Airbus A330 adicionais para suportar a expansão de longo curso da companhia aérea, incluindo novos destinos como Los Angeles e Newark.
O lucro operacional da Iberia foi de €271 milhões, um aumento de €49 milhões em relação ao ano anterior, alcançando uma margem operacional ajustada de 7.6%. A capacidade durante o ano subiu 4.0%, com a diminuição da receita unitária por passageiro, impactada pelo desequilíbrio de capacidade no segmento de longa distância, particularmente em partes da América Latina, e em menor grau, na América do Norte. A Espanha e o resto da Europa continuam a ser um ambiente desafiante, enquanto o desempenho das receitas da Iberia foi relativamente estável.
O lucro operacional da Vueling foi de €60 milhões, com uma margem operacional ajustada de 6.7%, uma queda de 5.1 pontos em relação ao ano passado. 2016 foi um ano difícil, com as greves de controle de tráfego aéreo a afectarem as operações de rede da Vueling. Este elevado nível de greves, conjugado com a ruptura nos recursos da Vueling, devido em parte à taxa de crescimento no pico de Verão, levou a uma perturbação significativa junto dos clientes.