easyJet vai fechar a base em Hamburgo no fim da temporada de Inverno

Logo da easyJet em tema de InvernoA companhia aérea low cost easyJet irá fechar a sua base em Hamburgo na Alemanha no final da temporada de Inverno 2017-2018, como parte de sua estratégia de reorientação para os principais aeroportos europeus. A easyJet serve o aeroporto alemão desde 2005, e abriu uma base em 2014 com três airbus A320 ali estacionados, e uma 4ª aeronave a reforçar a frota durante o Verão, e empregando cerca de 130 pessoas, que devem ser deslocados para outras bases na Alemanha.

Em Outubro do ano passado passado, a companhia aérea de baixo custo tinha anunciado que se iria concentrar nas suas bases na Alemanha com vista a atingir a ser a principal operadora em Berlim e 2ª em Hamburgo. Para além de Hamburgo a easyJet tem outra base na Alemanha em Berlim-Schönefeld com 12 aviões. Também em Portugal, a easyJet decidiu retirar-se de Ponta Delgada a partir do Inverno de 2017 para concentrar as suas operações em Lisboa e Porto.

Entretanto a easyJet terá reconhecido que falhou os objectivos em Hamburgo, onde ocupa a 4ª posição atrás da Eurowings e Ryanair. A companhia aérea descartou uma base em Frankfurt devido a um muito alto nível de taxas aeroportuárias.

Num curto comunicado à imprensa no dia 6 de Junho de 2017, a easyJet explicou que depois de “Uma análise completa de suas operações” no aeroporto de Hamburgo, “Deixará de ter uma base com aviões e tripulação no Verão 2018“, citando excesso de capacidade em determinadas rotas.

A companhia aérea low cost britânica promete que o número de rotas permanecerá inalterado com cerca de 120 voos semanais em 30 rotas, incluindo aqueles para Basileia-Mulhouse, Zurique, Bordéus e Nice.

A estratégia da easyJet continua a ser a “Número 1 em aeroportos principais na Europa“, acrescentou o comunicado. A companhia low cost afirmou que vai continuar a desempenhar um papel importante em Hamburgo, e promover tanto viagens de negócios como de lazer. A easyJet também opera nos aeroportos alemães de Munique, Dortmund, Dresden, Friedrichshafen e Estugarda, com uma quota de mercado no país estimada em 3% no ano passado.

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